quarta-feira, 25 de abril de 2012

Hospitais do Estado são fiscalizados pela Vigilância Sanitária do Município





Fiscais de postura acompanhados de agentes de defesa ambiental e da Vigilância Sanitária fiscalizaram na segunda e terça-feira, 23 e 24, o Hospital de Emergências, O Hospital Alberto Lima, a Maternidade Mãe Luzia e o Hospital de Pediatria. O que encontraram foi um brutal desrespeito à saúde pública.
Placentas jogadas em lixeiros abertos junto com agulhas e objetos cortantes, medicamentos vencidos armazenados com remédios ainda no prazo de validade e descarte de lixo hospitalar sem nenhum tratamento foram algumas das irregularidades encontradas.
De acordo com Cristiane Zimerer, fiscal de postura da PMM, as unidades hospitalares são responsáveis pelo acondicionamento, tratamento e descarte do lixo. Para isso, existem embalagens específicas para objetos infectantes, perfuro-cortantes além de órgãos e tecidos.
Na Maternidade Mãe Luzia, os fiscais encontraram placentas sendo jogadas no lixo junto objetos cortantes. No momento da abordagem, uma funcionária da empresa Amapá Serviços, mesmo de luvas, quase tem a mão perfurada por uma agulha que estava junto com a placenta. “Se isso tivesse ocorrido, ela poderia ter se infectado”, explica a fiscal.
No Hospital de Pediatria, medicamentos vencidos são estocados no banheiro, junto com remédios ainda com validade para uso. Os próprios funcionários das unidades do Estado denunciaram as precárias condições de trabalho.
Houve denúncias, inclusive, de que a empresa contratada pelo Estado para o tratamento do lixo hospitalar, Tratalix, não teria incinerador e estaria descartando lixo hospitalar na lixeira pública sem o devido trato.
Foi dado um prazo para que as unidades do Estado se adequem às normas sanitárias. Findo o prazo, os hospitais poderão ser interditados.

Nesta quarta-feira, 25, os fiscais da Prefeitura farão inspeções na Central de Medicamentos (CAF) e no Hemoap.

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