terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Secretarias municipais discutem passivos ambientais gerados em borracharias

As secretarias municipais de Saúde, Manutenção Urbanística e Meio Ambiente estarão reunidas amanhã (24), para discutir soluções conjuntas que reduzam os passivos ambientais e sanitários oriundos das borracharias existentes no município.

Segundo a Vigilância em Saúde tais empreendimentos representam risco iminente para proliferação do mosquito Aedes aegypti. Além de servirem como abrigo para ratos. O objetivo da reunião é deliberar estratégias conjuntas para minimizar ou sanar os riscos de agravo a saúde da população do entorno das borracharias.

“O poder público municipal entende da importância econômica e social das borracharias, mas não pode abrir mão dos aspectos legais que devem ser atendidos por estes empreendimentos, principalmente quando envolve a saúde da população. Assim sendo nesta reunião iremos traçar soluções para este problema”, informou o diretor de vigilância em saúde, Eliton Franco.

O descarte dos pneus é um grande problema, no combate a dengue, uma vez que a maioria das borracharias os abandona em locais inadequados. Os pneus ficam expostos as chuvas e acabam acumulando água, contribuindo com a proliferação das larvas do mosquito causador da dengue. Segundo organizações internacionais, a produção de pneus novos está estimada em cerca de dois milhões por dia em todo o mundo. Já o descarte de pneus velhos chega a atingir, anualmente, a marca de quase 800 milhões de unidades. Só no Brasil são fabricados cerca de 40 milhões de pneus por ano. Neste mesmo período metade dessa produção é descartada.

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