terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Obras do PAC: construtoras estão impedidas de reparar até mesmo trechos já abertos

As empresas construtoras responsáveis pela execução das obras de saneamento básico em Macapá continuam impedidas pela Prefeitura Municipal de dar continuidade à substituição e readequação das redes de água e de esgoto na cidade.

Em alguns trechos, como por exemplo, na avenida Mendonça Furtado, entre as ruas Odilardo Silva e Jovino Dinoá, ainda não foi possível executar a reposição asfáltica da pista de rolamento, colocando em risco o tráfego de veículos e, principalmente, de motoqueiros. O mesmo ocorre na avenida Raimundo Álvares da Costa, em frente ao Ciods.

No Santa Rita, em frente ao prédio da Empresa Municipal de Transportes Urbanos, as valas para a troca da rede primária de distribuição de água que vai melhorar o atendimento ao bairro ficaram abertas. A construtora Dan Herbert foi obrigada a parar os serviços do jeito que estavam, para não ter as máquinas apreendidas.

Em razão dos riscos de acidentes a situação tem chamado a atenção tanto da direção da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) como também das empresas.

Preocupado com a necessidade de retomada das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, o presidente da Caesa, engenheiro Ruy Smith, defende a necessidade de entendimentos imediatos para a solução do problema. "Estamos em um ano eleitoral, mas nosso trabalho na Caesa é levar água e esgoto à população, devendo ser evitada qualquer aresta política", ponderou.

Em resposta a um ofício encaminhado pela Caesa, solicitando informações sobre as causas que levaram o prefeito Roberto Góes a embargar os serviços, a Secretaria Municipal de Obras alegou irregularidades detectadas pelo município nas obras já realizadas na rua Minas Gerais e na avenida Mendonça Furtado, inclusive. O órgão só não informou quando as obras serão liberadas novamente.

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