quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ministério Público e município fazem levantamento social das famílias que ainda residem na Vila Mucajá




Trinta e uma famílias que ainda residem na área baixa da Vila Mucajá foram ouvidas hoje, 24, por uma equipe do Ministério Público Estadual e da Secretária Municipal de Assistência Social e Trabalho. O promotor Paulo da Veiga informou que o levantamento está sendo feito para traçar o perfil econômico e social dos moradores. Os dados servirão de base para que, a partir daí, possa ser dada qualquer solução relacionada à moradia. “Esta visita do Ministério Público foi provocada pelos moradores. Nós vamos ver quem tem direito ao benefício da casa própria oferecida pelo poder público ou ter auxílio nesse sentido. É certo que muitos não se encaixam no perfil social estabelecido”, disse o promotor.

Ainda segundo ele, existem duas soluções para resolver o problema. A primeira é a ocupação de apartamentos que permanecem vazios no Residencial Mucajá, devido a algumas famílias inscritas no projeto terem saído do perfil social. A outra é a indenização, que deve acontecer a partir das obras que transformarão o antigo bairro em uma área de lazer.

De acordo com a Secretária de Assistência Social e Trabalho, Cleuma Duarte, quatro apartamentos estão desocupados. “Quem estiver dentro dos critérios logicamente será remanejado para os apartamentos que estão vagos”, informou.

Para ter direito ao aluguel social ou ser encaixado em um projeto da política de moradia do município, essencialmente a família tem que ter uma renda de no máximo três salários mínimos e residir no Mucajá. No local, assistentes sociais já trabalham em um levantamento detalhado que vai garantir a indenização das famílias que permaneceram no local.

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