quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O QUE É AIDS? CONVIVENDO COM A DOENÇA




POR: Claudionor dos Santos

A AIDS no Brasil já completou mais de 20 anos, e as previsões pessimista que tamavam conta da sociedade no inicio da epidemia, infelizmente, não se concretizam. Apesar de muitas perdas, hoje a saúde tem muito que lamentar. As pessoas ao nasceram na década de 80 e no inicio de 90, infectados pelo HIV, tinham pouca ou nenhuma chance de tratamento, sem dúvida, é um bom indicio de que está se tornando uma doença crônica.
AIDS esta sendo considerada hoje como um dos maiores agravos enfrentados pela humanidade, e por isso tornou-se um grave problema para a saúde publica. A SIDA é uma doença contagiosa causado pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), também chamado vírus da AIDS, ele penetra no corpo humano por via bem definidas através do sangue contaminado e via sexual, sendo que seu vírus afeta os linfócitos T4 e os macófacos responsável pelo sistema imunológico do homem.
Enfraquecendo o organismo, a pessoa fica a sujeita às doenças gravem as chamadas doenças oportunistas que têm esse nome exatamente porque se aproveitam desse enfraquecimento. Mas, nem todas as pessoas infectadas com o vírus desenvolvem a doença, mesmo assim, pode transmiti-lo para outras, as pessoas portadoras também é conhecida por soropositivo e seu período de incubação pode oscilar entre seis meses a dois anos, entretanto tem registro de até dez anos de incubação.
A Aids só pode ser constatada por um medico e com um exame laboratorial, e os seus sintomas podem aparecer também em muitas outras pessoas, por isso não são conhecidos pela Aids.
ETIOLOGIA: O agente etiológico é o vírus da imunodeficiência humana (HIV), inicialmente chamado humana de HTLV-III ou LAV, cuja transmissão predomina é pela via sexual.
TRANSMISSÃO: Se dá com maior freqüência por via sexual; entretanto o vírus já foi isolado no sêmen, na medula óssea, no sangue, no linfonodos, no cérebro, no plasma, na urina, na secreção vaginal, no leite materno, no levado de fluido bronco-alveolar e em lágrimas, sem valor epidemiológico, de individuo portadores do HIV. Portanto a transmissão se dá por relações sexuais, por transfusão sanguínea e de hemoderovados, por via transplacentária ou do canal do parto, por inoculação do vírus pelo uso de seringas e agulhas contaminadas.
“A AIDS já é a fase desenvolvida da doença, existe o sinto patológico, que vem a ser quando o paciente somente temo vírus, porem, não desenvolve a doença. Esses pacientes são soro positivos e podem ter seu quadro evoluído, a partir da aparição das doenças oportunistas, eles podem ficar algum tempo a base de terapias acompanhadas por medicamentos, e o seu tratamento é feito através coquetel (Efavirez 600mg, Lamivudina + Zidovudina de 150+300 MG e outros), que vem ser um conjunto de medicamentos dado ao paciente que apresenta carga viral elevada em relação ao CD4. No momento em que o paciente descobre ser soropositivo, ele passa por um acompanhamento de equipe multidisciplinar e nesse acompanhamento será realizado, trimestralmente, um agendamento do exame de carga viral, este exame é quem vai identificar a quantidade de vírus que o paciente tem em sua circulação sangüínea. Caso a quantidade de vírus esteja muito alta, significa que as células de defesa do paciente (CD4), estão baixas, diante desse quadro é necessário realizar o equilíbrio da carga viral juntamente com o CD4.” Explicou Altair Furtado Correia, Educadora do DST/Aids do Amapá.
DISTRIBUIÇÂO: É universal, com caráter de pandemia. No Brasil, a maior incidência está na região Centro-Sul, principalmente nos grandes centros urbanos. A faixa etária mais atingida é de 20 a 40 anos de idade. Ressalta-se um significativo crescimento de casos pediátricos por transmissão perinatal, explicando pelo aumento de casos no meio heterossexual.
QUADRO CLINICO: Didaticamente, o quadro clinico divide-se em três fases:
A primeira surge alguns meses após a contaminação pelo HIV, A sintomatologia é viral, podendo apresentar: febre, calafrios, sudorese, cefaléia, erupções na pele, disfagia. Clinicamente, estes sinais e sintomas desaparecem em pouco tempo.
A segunda fase é a que causa maior preocupação, pois pode passar despercebida; é a fase assintomática, que pode durar até dez anos.
A terceira fase, ou AIDS propriamente dita, vai surgindo à medida que o individuo vai perdendo sua imunidade. Manifesta-se por: febre prolongada, emagrecimento acentuado, astenia, anorexia, poliadinopatias em várias áreas do corpo (axilares, inguinais etc.) sudorese noturna, tosse com expectoração e diarréias constante sem causa aparente. Com a evolução, surgem as infecções oportunistas como o Sarcoma de Kaposi, os linfomas, as pneumonias por P. Carinii, a candidíase, a tuberculose e o herpes, entre outras. Nesta fase o paciente evolui até o óbito.
“Ainda enfrento a sociedade como uma pessoa normal, e sempre dedico à vida no trabalho, filhos e esposo, além disso, ainda tenho tempo de ajudar outras mulheres da associação, mais sei que a discriminação e o preconceito no Amapá ainda existem, o importante é transforma a dor em um ato de amor e solidariedade. Após seis anos separados do marido – quando ainda morava em Santos (SP), descobriu a doença, e naquele momento eu não tinha o apoio da sua família, que morava em Macapá, sem apoio de pessoas começou á usa mais drogas, e ser tornou dependente química, eu já me drogava desde ainda era casada, alias esse foi o um dos motivos da minha separação, e quando esta muito louca eu acabava transando sem camisinha, e naquela época o meu esposo era evangélico e sempre me orientava a fase o exame. Foi ai que a minha sorologia deu positiva, e naquele momento quando eu soube do resultado o mundo caiu em minha cabeça, e só pensava em morrer, e assim mesmo o meu esposo assumiu, resolvemos volta para Macapá para eu fica bem próximo de minha família, e continua o tratamento, e passou a fazer parte das organizações de mulheres soropositivos do Amapá. Atualmente as pessoas portadoras do vírus, quando admitem ser soropositivo, acaba sendo discriminado pela sociedade, até mesmo sendo demitidas de seu trabalho, isto é um reflexo do preconceito, discriminação, que ainda existe. Nos precisamos de atenção, carinho, amor dos amigos e da família, não se pegar AIDS, somente com um abraço.” Desabafou Márcia Nazaré Pinheiro, Presidente da Aamaph (Associação das Amigas e Mulheres Amapaense Positivas).
Mesmo com avanços tecnológico em vários paises, ainda não descobriu um remédio que acaba-se de vez com o vírus da AIDS, mais atualmente existe tratamento da doença que inibe de impedido as pessoas portadoras vierem a óbito, e sua melhor prevenção continua sendo o uso de preservativo.

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